DICAS DE COMO ELABORAR UM RELATÓRIO
DE ESTÁGIO
Prof. Esp. Alcenisio Técio Leite de Sá
O
relatório de estágio ou o trabalho de conclusão de curso são muitas vezes os
primeiros documentos científicos de maior porte que o estudante de Cursos
Técnicos de Nível Médio se vê obrigado a escrever sozinho, e por isso mesmo são
uma permanente fonte de dúvidas sobre como escrever e formatar.
Vale
lembrar que não é efetivo preocupar-se apenas com a formatação do conteúdo: um
bom trabalho depende de atenção a todas as suas fases, desde o planejamento e a
pesquisa..
Dito
isto, reconheço que as dúvidas mais frequentes estão relacionadas à questão da
formatação, normas ABNT, estruturação do conteúdo e outros similares, e é por
esta razão que resolvi escrever este breve artigo apresentando a minha fonte de
consulta preferida sobre o assunto.
- NBR 14724: 2005 -
apresentação de trabalhos científicos;
- NBR 6024: 2003 - numeração
progressiva das seções de um documento;
- NBR 6027: 2003 - sumário;
- NBR 6023:2002 – referências.
Este
documento tem uma vantagem adicional, além de ser resumido: o organizador,
Administrador e Prof. Esp. Alcenisio Técio Leite de Sá , optou por deixar de
forma concisa, os aspectos das normas que têm interesse imediato para quem está
escrevendo relatório de estágio.
O
relatório de estágio é composto por elementos pré-textuais (capa;
agradecimentos; sumário), textuais (introdução, apresentação da empresa;
síntese da carga horária semanal; relatório descritivo; conclusão) e
pós-textuais (referências; apêndices e anexos). E todos estes itens serão
apresentados futuramente, no guia do estagiário do CEIN Dr. João Bacelar
Portela, com detalhamento suficiente.
Não deixe
também de ver Como Fazer
Referências bibliográficas, conforme a norma NBR-6023/2002, para não
errar na hora de registrar a bibliografia e as citações!
Se o seu prazo está acabando e você ainda não
começou a fazer o relatório, não se dê por vencido: iniciar a elaborar o relatório de conclusão de
conclusão de curso é fácil, e completá-lo não é tão difícil quanto parece.
Seu
relatório de estágio ou trabalho de conclusão de curso é a apresentação escrita
e final de seu estudo, pesquisa, projeto ou curso. Como se trata de um
relatório científico, você precisa ter em mente desde o princípio os processos
básicos do conhecimento científico: seu trabalho deve ser a expressão da resposta
à questão originalmente formulada, amparada na sua vivência prática no campo de
estágio, pesquisa e na sua interpretação dos resultados.
No caso
específico relatório de estágio, ele deve incluir também um relato objetivo do
cumprimento das atividades obrigatórias pelo currículo do seu curso, incluindo
as experiências vividas, atividades desenvolvidas, com destaque para os
objetivos - propostos e alcançados.
Assim,
sua opinião ("eu acho que...") não é a estrela, e você também não
pode parar após oferecer a solução de um problema proposto, como faria em um
comunicado técnico - você tem que pensar como um cientista, e além da questão e
das conclusões, o seu relatório tem que descrever o método e as circunstâncias
da pesquisa (o que, por que, quando, que material foi utilizado, por quem,
quais os critérios, etc.), fazer observações sobre como otimizar os processos,
apontar caminhos para que a pesquisa seja aprimorada/ampliada, etc.
COMO COMEÇAR O RELATÓRIO DE ESTÁGIO
A maneira
correta é tomar notas e ir dando forma ao relatório ao longo do projeto, com
reuniões frequentes com o orientador, e seguindo o projeto e o planejamento.
Mas sabemos que muitas vezes não é assim que os estudantes procedem, e que
muitos dos leitores que chegarem a este texto após procurar no Google já
estarão no final do seu prazo, e tudo o que desejam é saber como escrever o seu
relatório ou trabalho de conclusão.
Se você
já realizou sua pesquisa ou estágio e agora só precisa relatar, mas não sabe
como começar o seu trabalho ou relatório, pegue papel e caneta (computador
também serve, mas não é tão legal) e anote as respostas para os itens
mencionados no final da introdução deste texto (questão, conclusões, circunstâncias,
método, sugestões, etc.).
Se você
conseguir colocar tudo isso no papel, já tem a estrutura do seu trabalho toda
pronta, e só precisa preencher as lacunas, dando a sequência e o formato.
Considere estas anotações como um rascunho e como parte do seu processo de
organização mental, mas guarde-as bem - elas são o mapa do tesouro para todo o
restante do seu trabalho. E se você não consegue colocar tudo no papel ainda, o
que você precisa fazer é encontrar estas respostas.
Não
comece a redigir imediatamente. Faça uma visita à biblioteca de sua instituição
e peça para ver relatórios de turmas anteriores, de preferência com temas
similares ao seu. Procure o que há em comum entre os que foram melhores
classificados, e forme uma ideia clara do que é considerado um bom relatório no
seu ambiente - é muito mais fácil acertar se você tiver formado um bom conjunto
de parâmetros.
E quando
começar a redigir, use o que você aprendeu naquela cadeira de metodologia que
assistiu no início do curso. Lembre-se de ser impessoal (use bem a voz passiva,
e a 3a pessoa do singular mesmo quando for referir-se a si próprio), claro,
direto, sem ambiguidades, com atenção para a concordância, uniformidade e as
questões ortográficas - nada de erros bobos (mas que chamam atenção de forma
muito negativa) na pontuação, acentuação, uso de crase...
Quando
estiver acabando, passe uma versão inicial para outras pessoas avaliarem e
encontrarem os erros e pontos de falha que lhe escaparam, e revise você mesmo a
versão já corrigida por eles, antes de considerá-la final e acabada.
A INTRODUÇÃO E A CONCLUSÃO
Já
escrevemos antes sobre como formatar
o relatório de estágio, e lá há um bom detalhamento sobre a
composição e estrutura do texto seguindo as normas da ABNT - elementos
pré-textuais (capa, apresentação, sumário, etc.), textuais e pós textuais, como
fazer a bibliografia, etc. Mas há duas partes do texto que sempre geram dúvida
quanto ao que deve ser escrito nelas: a introdução e a conclusão.
A INTRODUÇÃO é o
último dos elementos textuais do trabalho a ser completado, porque precisa
oferecer ao leitor um panorama geral a respeito do que ele encontrará no
restante do trabalho. Não esqueça de escrever a respeito da relevância e
delimitação do seu tema, deixar claro o que você pretende demonstrar, a
justificativa (a razão pela qual a pesquisa foi realizada) e o que outros
autores relevantes já escreveram a respeito - a famosa revisão bibliográfica. É
normal a introdução ocupar entre 10 e 15% do total do seu texto.
Já na CONCLUSÃO, além do óbvio, você pode incluir uma apresentação
das principais dificuldades encontradas, sugerir perspectivas de continuidade
ou aprofundamento do trabalho, mencionar possíveis fontes de erro e como lidar
com elas, e apresentar sugestões sobre como corrigir os problemas ou falhas em
experimentos, para o caso de outro pesquisador querer repeti-los ou mesmo
ampliá-los.
DICAS EXTRAS
Ao longo
do trabalho, lembre-se de seguir uma ordem lógica - tanto nos seus
procedimentos, quanto no que você escreve. Avance consistentemente, sempre em
uma mesma direção. Construa seus argumentos em uma sequência lógica,
preenchendo as lacunas entre as questões que você anotou naquele papel no
primeiro dia de planejamento do seu trabalho escrito, que serve como o plano ou
mapa geral dos pontos principais que você deve abordar.
Inclua
apenas detalhes que sejam relevantes para o conjunto geral, e fuja das
repetições e do óbvio.
Use os
recursos estruturais e os agrupamentos a seu favor. Listas pontuadas ou
numeradas, gráficos e tabelas, capítulos e sub-capítulos, todos são ferramentas
que ajudam a dar forma ao seu argumento.
Embora
você não deva pecar pela falta, não peque também pelo excesso. Citações fora de
contexto, ilustrações e gráficos desnecessários, referências a obras não
consultadas podem acabar sendo gols contra.
Fuja das
dores de cabeça: faça cópias de segurança, e guarde versões antigas. Mande
versões do trabalho por e-mail para você mesmo, usando um serviço como o Gmail
ou o Dropbox, que armazenam as cópias fora do seu computador, e você não apenas
não os perderá, como poderá acessar de quase qualquer computador
ESTRUTURA
GERAL PARA O RELATÓRIO DE ESTÁGIO
O
relatório final poderá ter uma estrutura semelhante à de um artigo
técnico- científico, ou de vários destes
apresentados em sequência, caso o trabalho tenha incluído vários estudos
independentes. Neste último caso, a sequência de “artigos” deve ser precedida
de uma introdução geral e finalizada com as conclusões gerais. O relatório
deve, todavia, incluir todos os pormenores importantes do trabalho, mesmo
referências aos procedimentos que falharam, que normalmente não vão para
publicação, interpretando as razões de não se terem obtido os resultados
esperados.
A
ESTRUTURA DE UM RELATÓRIO DE ESTÁGIO PODERÁ SER A SEGUINTE:
1)
Capa;
2)
Resumo;
3)
Agradecimentos (pessoas envolvidas, entidades que contribuíram, financeiramente
ou de outro modo);
4)
Índice;
5)
Listas de símbolos e de abreviaturas;
6)
Listas de figuras e tabelas, com as respectivas legendas (opcional);
7)
Introdução de enquadramento, com definição dos objetivos do trabalho;
8)
Revisão do estado atual dos conhecimentos relevantes ao trabalho, com
referência à literatura científica, a outras fontes de informação publicada (p.ex.,
estatísticas, brochuras de empresas ou produtos) e a informações internas à
empresa de estágio;
9)
Descrição de procedimentos experimentais ou de campo e/ou de metodologias de
desenvolvimento de modelos e rotinas de cálculo, incluindo as características e
fornecedores/fabricantes de materiais, equipamentos e software utilizados no
trabalho;
10)
Apresentação dos resultados obtidos e sua discussão, incluindo, nos locais
próprios, as referências para mais informações remetidas para anexos;
11)
Discussão final e conclusões do trabalho, e sugestões para trabalho
subsequente;
12)
Bibliografia;
13)
Anexos (por exemplo, tabelas com resultados em bruto, retas de calibração de
análises, cromato gramas, espectros, listagens de programas ou rotinas
informáticas, informação exterior como legislação, e outros elementos que é
útil disponibilizar a quem consulta o relatório, mas que dificultariam a
leitura se fossem incluídos no "corpo" principal deste).
Não
há limite mínimo nem máximo do número de páginas, mas, indicativamente, não
convém que o "corpo" principal do relatório (excluindo anexos) tenha
mais do que 50-60 páginas. Por vezes este número terá que ser ultrapassado,
devido a figuras ou diagramas volumosos, mas a proporção entre o volume de
texto e o de tabelas/figuras deverá ser equilibrada, próxima da que surge, por
exemplo, em artigos científicos.
Os
anexos devem ser largamente utilizados para tornar a leitura do corpo principal
do relatório mais fácil e para incluir todos os resultados ou aspectos que envolvem
alguma confidencialidade e que a empresa/instituição de acolhimento não
autorize a utilização externa. Nestas últimas circunstâncias é possível que o
anexo seja constituído num volume separado que não fica arquivado na biblioteca
do Gabinete de Estágios.
OUTRAS
INDICAÇÕES ÚTEIS PARA OS ALUNOS EM ESTÁGIO.
PARA QUÊ ESCREVER UM
RELATÓRIO? O relatório
escrito de um período de trabalho técnico-científico é pelo menos tão
importante como o próprio trabalho realizado, na medida em que assegura, se corretamente
elaborado, a transmissão e valorização dos resultados do esforço investido no
trabalho. Este último poderá ter sido de alta qualidade originando resultados
excelentes, mas, se não estiver adequadamente reportado, terá um impacto muito
reduzido na empresa/instituição que o propôs, conduziu ou apoiou.
PARA QUEM SE ESCREVE O
RELATÓRIO? O primeiro
relatório escrito que resulta de um trabalho é dirigido a quem o encomendou.
Mais tarde, se os resultados o justificarem, poderão ser elaborados relatórios,
publicações ou guias dirigidos a outros públicos, como, por exemplo, operadores
fabris que vão utilizar as metodologias desenvolvidas ou entidades exteriores
(entidades estatais, associações industriais, público em geral) que possam
beneficiar da informação obtida. No caso de um estágio técnico-científico, o
primeiro relatório é elaborado para os supervisores de estágio e para os
responsáveis técnicos/científicos da empresa/instituição que acolheu o estágio.
No caso de um estágio integrado no currículo de um programa de ensino, o
relatório será também avaliado pelo responsável da disciplina correspondente.
Por outro lado, o mesmo relatório, em particular se contiver informação
importante, será passado a quem continuar o trabalho, que provavelmente será
alguém com formação e experiência profissional próximas da do estagiário que
elaborou o relatório. Neste conjunto de destinatários, o ponto comum é a
competência geral na área técnico-científica em que o trabalho se insere, pelo
que não são necessárias explicações muito básicas. Contudo, apenas os
supervisores diretos do trabalho terão conhecimento detalhado do modo como este
foi realizado (e, provavelmente, não terão presentes todos os pormenores), pelo
que o relatório deverá conter todas as informações necessárias para que
qualquer dos destinatários entenda como os resultados foram obtidos. O próprio
estagiário, poucos meses após o final do trabalho, ter-se-á provavelmente
esquecido de detalhes importantes que, se não tiverem sido devidamente
registados, se perderão.
Como
se atrai e mantém o interesse dos destinatários no relatório de estágio? Um
relatório é escrito para, de preferência, ser lido com interesse e não por mera
obrigação da parte dos destinatários para com o estagiário. Os elementos que constituem a primeira
abordagem do leitor ao relatório são o título e o resumo. Ambos devem dar uma
ideia adequada do âmbito do trabalho, seus objectivos, metodologias e
resultados mais relevantes e realçar a principal contribuição para os
interesses da empresa/instituição que acolheu o estágio. Contudo, nem um nem
outro devem criar falsas expectativas (por exemplo, um título demasiado
abrangente), sob pena de os destinatários se sentirem defraudados e a sua
boa-vontade para com o estagiário ficar seriamente comprometida. O título não
deverá ter mais de duas linhas de texto de tamanho normal e o resumo não deverá
ultrapassar 1 página A4, escrita em tamanho de letra normal e a espaço-e-meio
entre linhas. Outros elementos que captam o interesse de um potencial leitor que
folheia o relatório são os gráficos, tabelas e esquemas. Estes devem conter nas
legendas respectivas os elementos necessários a uma compreensão imediata do
essencial sem o recurso à leitura do texto envolvente.
Considerando
que os quadros superiores de empresas são pessoas bastante ocupadas, o corpo central
do relatório deverá ser lido em, no máximo, 2 -3 horas, com compreensão
completa de todos os seus aspectos mais relevantes. Este corpo central
compreende o enquadramento científico, técnico ou empresarial do trabalho no
estado presente dos conhecimentos e no desenvolvimento estratégico da
empresa/instituição, os seus objetivos específicos, as metodologias práticas
utilizadas, os resultados obtidos e a discussão da sua relevância e
consequências, e um apanhado das conclusões e perspectivas futuras para
continuação das atividades desenvolvidas. Para tal, o texto, diagramas, tabelas
e figuras deverão ser claros e concisos e estar organizados de modo a permitir
uma leitura eficiente. A necessidade de consulta de páginas anteriores para
compreensão deverá ser minimizada e nunca deverá ser necessária informação que
só vai ser dada mais adiante no relatório (excetuando-se o caso de uma figura
ou tabela que não cabe na mesma página do texto correspondente e tem que passar
para a página seguinte). Para além do
corpo principal do relatório há ainda a parte, não menos importante, de
informação para quem vai reutilizar os resultados (p.ex., modelos, simulações)
ou utilizá-los como ponto de partida para trabalho futuro, que são os anexos ou
apêndices. Estes deverão conter a informação mais detalhada e completa possível
e, muito frequentemente, representam a maior parte do volume do relatório. O
corpo principal do relatório deverá indicar, nos locais próprios, que estas
informações adicionais se encontram disponíveis e a sua localização nos
apêndices. Os supervisores de estágio estão particularmente atentos a este
aspecto, dado que são responsáveis pela valorização subsequente dos resultados
do estágio e necessitam, para tal, de dados precisos e completos.
Como
melhorar a qualidade do relatório antes da sua entrega? Antes de iniciar a
elaboração do seu relatório final, o estagiário deverá discutir com o
supervisor de estágio a seleção da informação a incluir, que relevância
relativa dar às várias partes e a organização geral do documento. Contudo, o
estagiário já deverá levar para esta reunião preparatória as ideias de base da
estrutura do relatório. Para isto, é útil uma nova consulta aos relatórios e
outra informação bibliográfica que tenha sido utilizada durante o trabalho,
prestando agora mais atenção ao seu formato. Durante a elaboração do relatório
são desejáveis consultas ao supervisor sobre aspectos pontuais. Também é muito
útil pedir ajuda a colegas de estágio, por exemplo, dando-lhes a ler partes do
relatório para aferir da sua facilidade de compreensão e detectar faltas de
informação, em particular na descrição d as metodologias práticas utilizadas.
Uma primeira versão do relatório completo deverá ser antecipadamente dada aos
supervisores, para avaliação prévia. É perfeitamente aceitável que esta
primeira versão necessite de correções por vezes extensas. Uma segunda versão,
que incluirá as sugestões de alteração dadas pelos supervisores, deverá já ser
o documento final.
Sob
que formas se deve disponibilizar o relatório? Ao supervisor da
empresa/instituição deverá ser entregue uma versão impressa do relatório e a
correspondente versão em suporte informático. Também deverá ser disponibilizada
ao supervisor toda a informação recolhida ou gerada durante o estágio,
devidamente organizada nos formatos (p.ex., papel, suporte informático, fotos)
mais adequados a cada caso.
NÚMERO DE EXEMPLARES DO
RELATÓRIO A PRODUZIR?
O
Estagiário deverá produzir três exemplares do relatório final. Um deverá ser
entregue ao supervisor da empresa/instituição, outro ao supervisor do IST e um
terceiro exemplar para ficar na biblioteca do Gabinete de Estágios. Este último
exemplar será classificado em aberto (leitura acessível a quem requisitar),
confidencial (necessita de autorização do supervisor do IST) ou sigiloso
(necessita de autorização de ambos os supervisores).
QUAL A RELAÇÃO DO
RELATÓRIO COM A APRESENTAÇÃO ORAL?
(OPCIONAL)
A
apresentação oral dos resultados reunidos num relatório escrito tem uma função
semelhante às do título e resumo do relatório, acrescida da oportunidade para
discussão direta dos resultados com o estagiário. Aos presentes deverá ser dada
uma ideia rápida (20 minutos; 10-15 “slides”), mas clara e completa, do âmbito
do trabalho, seus objectivos, metodologias, resultados mais relevantes e seu
impacto e perspectivas futuras. O estagiário deverá ter em conta que a
audiência da sua apresentação oral é frequentemente alargada, incluindo pessoas que não leram o relatório e
deverá ajustar a forma de comunicação aos seus interesses, em particular no
caso de membros seniores da administração da empresa/instituição de
acolhimento. O(s) supervisor(es) de estágio deve(m) ser mantido(s) a par da
preparação da apresentação oral, para poder(em) ter oportunidade de contribuir
com a sua experiência.
COORDENADOR GERAL DE ESTÁGIOS